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Doenças intestinais em cachorro: quais as comuns e como prevenir 

Quando você chega no lugar em que o seu amigo de quatro patas faz suas necessidades e encontra as fezes moles ou com coloração diferente, é hora de ligar o sinal de alerta. Afinal, é importante que o intestino esteja funcionando para que todo corpo esteja em harmonia. 

Alguns cientistas até citam o intestino como o segundo cérebro, dada a relevância e o fato de que o órgão possui um sistema nervoso próprio. O Sistema Nervoso Entérico é composto por mais de 500 milhões de células e atua na comunicação intestinal e no equilíbrio da microbiota. 

É por isso que, quando há algum problema intestinal, precisa ser tratado com urgência. Separamos três doenças intestinais que, comumente, afetam cães das mais diversas raças e portes. Veja quais são e como prevenir, se for possível: 

Enterites parasitárias 

Ainda que sejam umas das principais causadoras de transtornos intestinais, as enterites parasitárias precisam de dois fatores para se concretizar: um corpo indefeso e contato com parasitas em suas fases infectantes. Transmitidas pelo contato com água contaminada ou pela ingestão direta, os principais causadores de enterites parasitárias são: 

  • Ancylostoma caninum; 
  • Toxocara canis;
  • Giardia spp;
  • Cryptosporidium spp. 
  • Cystoisospora spp.

Por terem alguma parte do ciclo biológico agindo no sistema gastrointestinal, os sintomas que podem causar são: 

  • Diarreias, intermitentes ou não
  • Vômitos;
  • Perda de apetite; 
  • Perda de peso progressiva e rápida –  já que o corpo não consegue repor os nutrientes e líquidos perdidos. 

O diagnóstico é feito com base em exame de fezes ou de sangue depois que os sintomas aparecem. Ainda assim, a principal forma de evitar a contaminação por enterites é fazer o acompanhamento médico de rotina para que seja mantido o protocolo antiparasitário de acordo com a região em que o animal vive e o estilo de vida do tutor. 

O tratamento contra esse tipo de infecção depende da quantidade de parasitas no organismo do animal. Geralmente é aplicado um tipo de antiparasitário específico, mas isso pode variar porque o veterinário pode optar por associação de fármacos. 

Doença inflamatória intestinal

A Doença Inflamatória Intestinal é caracterizada como uma enfermidade crônica – ou seja, tem lento desenvolvimento e longa duração. O cão com essa doença apresenta uma resposta inflamatória exagerada às bactérias que existem na microbiota intestinal ou a algum componente da dieta.

Como é feito o diagnóstico? 

Uma das formas de identificar se o cão é portador de Doença Inflamatória Intestinal é checar se ele apresenta quadros de: 

  • Giardíase crônica; 
  • Linfoma;
  • Hipersensibilidade alimentar;
  • Infecção por Escherichia coli;
  • Insuficiência pancreática exócrina.

Como na maioria das doenças que afetam o sistema gastrointestinal, os sintomas são: 

  • Diarreias; 
  • Vômitos; 
  • Perda de apetite;
  • Dor abdominal;
  • Perda de peso progressiva e rápida. 

Ainda que não haja pesquisas muito amplas do tema, sabe-se que há predisposição genética à Doença Inflamatória Intestinal para os cães das raças: 

  • Pastor Alemão; 
  • West Highland; 
  • White Terrier; 
  • Labrador; 
  • Basenji;
  • Sharpei
  • Poodle 

O diagnóstico definitivo é feito por meio de exames de imagem e amostras histopatológicas enviadas a laboratórios de análises para checagem das células inflamatórias. 

Como é o tratamento para Doença Inflamatória Intestinal? 

Geralmente, o médico-veterinário vai investigar a fundo os sintomas que o levaram a suspeitar do desenvolvimento de Doença Inflamatória Intestinal, porque os tratamentos variam de acordo com a gravidade e a cronicidade da doença como por exemplo: 

  • Alterações no manejo alimentar – como implementação de dietas específicas para animais com doenças intestinais; 
  • Uso de medicamentos como antibióticos para lidar com as bactérias que se multiplicam diante do desequilíbrio da microbiota intestinal;
  • Fármacos imunossupressores para combater a resposta imunológica exacerbada. 

Não existem estudos que comprovem a prevenção da Doença Inflamatória Intestinal mas, se o animal já for portador, é preciso fazer o acompanhamento médico. 

Colite Histiocítica Ulcerativa

O cólon é a parte central do intestino e, quando inflamado, é acometido como colite. Existem algumas células de defesas no intestino que permanecem inativadas e, por algum distúrbio, inflamam e se tornam úlceras. 

Essas úlceras, ao cicatrizarem, se transformam em grânulos que tornam essas áreas mais espessas e, por consequência, reduzem o diâmetro central, a elasticidade e o movimento natural do órgão, o que dificulta a passagem das fezes. 

Como é feito o diagnóstico? 

Ainda que não haja um causador conhecido, os médicos sabem que essa doença está ligada a quedas de imunidade que podem comprometer a mucosa intestinal como: 

  • Infecções recorrentes que não geram respostas a tratamentos; 
  • Uso indiscriminado de antibióticos; 
  • Estresse emocional que pode estar relacionado a maus tratos ou síndrome de ansiedade;
  • Excesso de carboidratos na alimentação – pela composição do alimento oferecido ou pela quantidade. 

Sintomas da colite

Alguns sintomas da colite são mais gerais e comuns a outras doenças, por isso a consulta clínica é bastante importante. Os sintomas são: 

  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Perda de peso e alterações de apetite; 
  • Pelagem em mau estado, como opacidade ou sinais de alopecia;
  • Fraqueza pela má absorção nutricional; 
  • Na palpação abdominal, o médico pode observar espessamento da parede intestinal e massas intestinais;
  • Gases excessivos; 
  • Fluido intestinal; 
  • Sinais de dor abdominal, como andar curvado ou evitar deitar com a região abdominal apoiada. 

Exames laboratoriais costumam ser necessários para checar a presença das úlceras e das células de defesa e outras alterações na bioquímica ou na composição da flora intestinal.  

Como é o tratamento para Colite Histiocítica Ulcerativa

Algumas das formas de tratar a Colite Histiocítica Ulcerativa é modificar a alimentação para uma dieta terapêutica, administrar antibióticos, antiinflamatórios e imunossupressores, a depender de como o médico-veterinário responsável vai escolher lidar com o tratamento do seu amigo peludo. 

A prevenção para a Colite Histiocítica Ulcerativa envolve não automedicar o animal, evitar situações de estresse e fornecer alimentação de qualidade. 

Importância da alimentação para saúde intestinal

A alimentação adequada pode ser uma importante aliada na saúde intestinal do seu cachorro. Toda linha Equilíbrio contém prebióticos e probióticos para melhor controle e manutenção da microbiota intestinal. 

Além disso, as formulações contém ômegas 3 e 6 e antioxidantes naturais que contribuem para uma pelagem bonita e saudável e sistema imunológico fortalecido.

A linha Equilíbrio Adult também é enriquecida com sulfato de condroitina e sulfato de glicosamina, para que os ossos e as articulações estejam em plena atividade. O enriquecimento de sódio e potássio ajudam o coração e os rins a funcionarem bem.

Mantenha a proteção que as vacinas, antiparasitários e vermífugos oferecem em dia. Além disso, leve seu pet ao menos uma vez no ano para uma consulta de check-up. Afinal, a melhor forma de prevenir e tratar qualquer doença, é descobrindo bem no início.

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