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Obesidade está relacionada à raça dos cães?
Com o desenvolvimento e o avanço das pesquisas na medicina veterinária, os profissionais se atentaram ao aumento dos animais com obesidade.
Obesidade é um distúrbio nutricional que, no caso dos cães, abrange aqueles que possuem massa corporal acima de 15% do que seria ideal ao escore corporal. Esse excesso de gordura compromete a saúde e a qualidade de vida dos animais.
E, de fato, as pesquisas mostram que, por causa das diferenças genéticas, existem algumas raças mais propensas à obesidade, como o Golden Retriever, Labrador Retriever, Cocker Spaniel, Beagle e Border Collie.
Contudo, mesmo que haja propensão ao sobrepeso, é possível que o animal viva sem nunca chegar à obesidade. Para isso, é preciso uma atenção a fatores como alimentação, atividade física e condição de saúde do animal. Se tudo estiver sob controle, mesmo com predisposição, o cão pode passar a vida todo sem excesso de peso.
Por outro lado, se esses mesmos fatores não forem considerados com atenção, um cachorro de uma raça sem predisposição à obesidade pode sofrer com o ganho excessivo de peso.
Como saber se o meu animal está obeso?
O índice de escore corporal de cães varia de 1 (muito magro) a 7 (obeso mórbido). Veja, abaixo, as características de cada um dos escores corporais:
- 1 – caquético:
Costelas, vértebras lombares, ossos pélvicos e todas as saliências ósseas visíveis à
distância. Há perda evidente de massa muscular e não há gordura corporal.
- 2 – muito magro:
Costelas, vértebras lombares, ossos pélvicos facilmente visíveis. Algumas outras saliências ósseas podem estar visíveis. Há perda mínima de massa muscular e não há gordura palpável.
- 3 – magro:
Costelas facilmente palpáveis que podem estar visíveis sem gordura palpável, o topo das vértebras lombares ficam visíveis e os ossos pélvicos começam a aparecer. A cintura fica bem marcada.
- 4 – ideal:
Costelas palpáveis sem excesso ou com o mínimo de cobertura de gordura. Abdômen fica retraído quando visto de lado.
- 5 – sobrepeso:
Costelas palpáveis com dificuldade e intensa cobertura de gordura. Depósitos de gordura evidentes sobre a área lombar e base da cauda. A reentrância abdominal pode estar presente.
- 6 – obeso:
Impossível palpar as costelas situadas sob cobertura de gordura muito densa ou costelas palpáveis somente com pressão acentuada. Pesados depósitos de gordura sobre a área lombar e base da cauda. Cintura inexistente. Não há reentrância abdominal. Poderá existir distensão abdominal evidente.
- 7 – obeso mórbido:
Maciços depósitos de gordura sobre o tórax, espinha e base da cauda. Depósitos de gordura no pescoço e membros. Há distensão abdominal evidente.
Como prevenir a obesidade em cães
A melhor forma de combater a obesidade em cães é a prevenção. Para isso, o ideal é que o tutor ofereça uma alimentação de qualidade, em quantidade definida pelo médico-veterinário, sem petiscos não indicados ou guloseimas humanas.
Além disso, passeios também são uma ótima pedida para combater o sedentarismo e a obesidade canina. Mesmo que seja pouco tempo, leve o cachorro para passeios no bairro, dê voltas com ele todos os dias e dedique uns minutos do tempo para brincar em casa, usando bolinhas e brinquedos que o seu amigo goste muito.
Não automedique seu cão nem faça dietas sem indicação médica, isso pode fazer com que ele desenvolva quadros de anemia ou desnutrição. Se for indicado pelo veterinário, procure um especialista em endocrinologia canina ou um nutrólogo. Com dieta e exercícios físicos, não vai demorar para que o cão volte ao peso ideal.
Procure levar seu amigo peludo para consultas de rotina. Assim, mesmo que o sobrepeso seja discreto, o profissional conseguirá identificá-la. Além disso, esse tipo de consulta ajuda a manter as vacinas, os vermífugos e os antiparasitários em dia.
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