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Ectoparasitas: proteja seu pet de visitantes indesejados

Começa com uma coceirinha que vai se alargando e, ao examinar de forma rápida, você logo vê uma ferida que não parece nada normal. Pois é, seu pet pode estar sofrendo com ectoparasitas como pulgas, carrapatos ou ácaros.

A boa notícia é que o tratamento é simples e a prevenção mais ainda. Ficou curioso para saber como evitar que o cachorro sofra com algum desses bichinhos? Confira a seguir.

O que são ectoparasitas?

Ecto-o-quê? Calma, essa palavra pode parecer complicada, mas um ectoparasita nada mais é que um parasita externo ao seu hospedeiro. No caso dos pets, os mais comuns são pulgas, carrapatos e ácaros, essas últimas causadoras da sarna.

Eles podem estar em qualquer lugar: no parque, onde o seu cão está em contato direto com outros animais, mas também em casa, e pode até ser transmitido pelos humanos.

Quais são os tipos mais comuns?

Felizmente, os tipos mais comuns de ectoparasitas já são velhos conhecidos dos tutores, e há muitas formas simples de proteger seu pet desses animais.

As pulgas, por exemplo, são hematófagas, o que significa que se alimentam de sangue. Elas podem afetar tanto cães quanto gatos e, entre os principais problemas de saúde que elas trazem para os pets, estão a coceira, alergia, anemia e infecções na pele.

Já os carrapatos são considerados aracnídeos e também se alimentam de sangue. Entre os mais comuns entre cães no Brasil, estão o “carrapato vermelho do cão”, ou Rhipicephalus sanguineus, e o  “carrapato estrela”, do gênero Amblyomma spp, mais comum em áreas rurais. 

É preciso tomar cuidado com os carrapatos, já que, além do incômodo e das alergias, eles podem transmitir doenças para os pets e para os seres humanos.

Os ácaros, por sua vez, não transmitem doenças graves, mas podem causar incômodo, com sintomas que variam de acordo com a espécie.

Quais são os principais sinais?

Animais que utilizam antiparasitários dificilmente contraem algum ectoparasita mas, se por algum motivo ocorrer a infecção, você pode conferir o corpo do animal em busca dos bichinhos. 

Os animais infectados ainda apresentam algumas mudanças no comportamento, com sintomas como:

  • Coceira;
  • Feridas na pele, que sangram ou não;
  • Queda de pelo anormal;
  • Falta de apetite;
  • Diarreia e vômitos;
  • Desânimo;
  • Perda de peso;
  • Anemia.

Como prevenir?

Não é porque o seu pet passa a maior parte do dia em casa que você não deva protegê-lo contra ectoparasitas como pulgas, carrapatos e ácaros, que podem ser transmitidos até pelos humanos.

Afinal, a infestação nem sempre é sinal de falta de limpeza do ambiente, já que as pulgas não são atingidas pelos produtos de higiene convencionais.

O uso de remédios contra pulgas e carrapatos deve ser feito mensalmente com a indicação de um veterinário tanto em cães quanto em gatos, e pode variar de acordo com o estilo de vida do animal. Na hora da aplicação, é importante ler as indicações da bula, como idade, espécie e modo de usar.

Em alguns casos, pode ser necessária até a dedetização profissional para eliminar os parasitas do ambiente de forma mais rápida e eficaz.

Tratamento contra pulgas e carrapatos

Boa notícia: o tratamento contra pulgas e carrapatos é bastante simples, e envolve remédios, xampus específicos, sabonete e uma higiene reforçada do local da casa por onde o pet circula.

Ele deve ser prescrito por um veterinário, que saberá indicar também a dosagem correta do medicamento e a duração do tratamento. Atenção: nunca realize tratamentos ou medicamentos caseiros sem a orientação de um profissional, que podem ser prejudiciais para o seu animal.

Agora que você sabe tudo sobre os ectoparasitas, é hora de manter seu pet protegido desses bichinhos, que podem causar doenças e desconforto no animal.