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Leishmaniose: saiba tudo sobre a doença
A leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito-palha. Ela pode acometer humanos e animais (como cães e gatos), e, por isso, considerada uma zoonose. Existem dois tipos de leishmaniose: a visceral e a cutânea.
E para te ajudar a identificar os sintomas característicos desta doença, além das principais formas de tratamento e prevenção, preparamos um guia completo sobre a leishmaniose. Acompanhe abaixo!
O que é a leishmaniose?
A leishmaniose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leishmania. A transmissão acontece para humanos e animais domésticos através da picada do mosquito-palha infectado. Para se infectar, o mosquito precisa se alimentar do sangue de animais considerados reservatórios do parasita, como os roedores.
Após a picada de um mosquito infectado pela leishmaniose, o animal pode apresentar dois tipos da doença: a visceral e a cutânea.
Leishmaniose visceral
Conhecida como a forma mais grave da doença, a leishmaniose visceral afeta os órgãos internos, como o fígado e o baço. Os sintomas envolvem febre prolongada, emagrecimento, falta de apetite, anemia, aumento do fígado e do baço e, em casos mais avançados, perda da função hepática.
Leishmaniose cutânea
A leishmaniose cutânea afeta principalmente a pele do animal, causando feridas e lesões. Os sintomas desse tipo da doença incluem lesões na pele que podem ser úmidas, avermelhadas e dolorosas, além de queda de pelos e inflamação dos gânglios linfáticos próximos à lesão.
Gato pega leishmaniose?
Embora os cães sejam os animais mais afetados pela leishmaniose, os gatos também podem ser infectados pelo parasita e atuarem como reservatório da doença. Isso porque estudos recentes são inconclusivos sobre o desenvolvimento ou não da doença nos bichanos.
Por isso, é importante lembrar que qualquer tipo de alteração no comportamento do gato precisa ser avaliada por um médico-veterinário.
Como é o diagnóstico da leishmaniose
O diagnóstico da leishmaniose acontece por meio de exames laboratoriais e sorológicos, realizados em laboratórios especializados. Além disso, o diagnóstico também pode incluir biópsia da medula óssea e sorologia para identificar a presença do parasita no sangue do pet.
Tratamento da leishmaniose
O tratamento varia de acordo com o tipo da doença e a gravidade da infecção. Em geral, são administrados medicamentos específicos para combater a ação do parasita e controlar os sintomas.
O tratamento da leishmaniose visceral é mais complexo e pode incluir internação hospitalar, para que a medicação seja administrada de forma intravenosa. Já a leishmaniose cutânea demanda tratamento tópico ou oral, dependendo do caso.
É importante lembrar que o tratamento da leishmaniose deve ser realizado por um médico ou veterinário especializado, que irá avaliar o caso do paciente e prescrever o tratamento adequado. Além disso, é fundamental seguir as recomendações médicas e realizar o acompanhamento necessário durante todo o tratamento.
Como prevenir a leishmaniose
A prevenção envolve, principalmente, o controle da população de mosquitos transmissores, por meio de inseticidas e a eliminação de criadouros.
Além disso, de forma tópica, a família precisa adotar medidas para evitar a picada do mosquito, como o uso de pipetas e coleiras repelentes, que protegem o peludo da ação dos insetos.
Outra medida preventiva importante é o controle da população de animais hospedeiros, como os roedores, que são os principais reservatórios do parasita. A realização de exames periódicos também pode ser uma boa ferramenta para detectar precocemente a doença.
Em caso de diagnóstico positivo, os pais e mães de pet precisam realizar o tratamento adequado e manter o animal em isolamento. Também é importante adotar hábitos de higiene adequados, como lavar as mãos com frequência e manter o ambiente limpo e livre de insetos.
Sendo assim, se sua família vive em áreas endêmicas, como regiões costeiras e de mangues, é fundamental estar atento aos sintomas da doença e buscar ajuda médica ou veterinária imediatamente caso haja suspeita da doença.
Acompanhe a secretaria de bem-estar animal da sua cidade para ficar por dentro dos assuntos relacionados à transmissão e controle de zoonoses. Então, fique por dentro do nosso blog para dicas de saúde e cuidados com cães e gatos. Além disso, siga nossas redes sociais para saber as novidades e lançamentos de Equilíbrio!