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Micose de gato: sintomas, diagnóstico e cuidados

A micose em gatos, também chamada de dermatofitose, é uma doença de pele que pode se manifestar em qualquer área do corpo do animal.
Entender esse problema facilita o reconhecimento dos sintomas e permite um diagnóstico mais rápido. Para isso, é essencial acompanhar o desenvolvimento do felino e, identificando quaisquer mudanças físicas ou comportamentais e procurar o auxílio de um médico-veterinário quando necessário.
O que causa a micose em gatos?
Os principais causadores da micose são os fungos que estão armazenados nas plantas ou no solo. Trata-se de uma doença contagiosa e é considerada uma zoonose; ou seja, também pode ser transmitida para humanos.
Alguns fatores favorecem a micose em gatos, como:
- Baixa imunidade;
- Má nutrição;
- Muito estresse;
- Ambientes com condições desfavoráveis, como excesso de umidade e falta de luz solar.
O contágio dos felinos é rápido, principalmente quando há mais gatos interagindo no mesmo ambiente, pois a doença fúngica se propaga pelo local e entre os animais.
Micose em gatos: sintomas
A micose pode se manifestar em qualquer área do corpo do animal, isso acontece porque o fungo que causa a doença se alimenta da queratina — trata-se de uma proteína presente em pele, pelos e unhas.
Os principais sintomas da micose são:
- Crostas na pelagem;
- Lesões circulares com perda de pelo no local;
- Excesso de coceira;
- Gato que se lambe em excesso no local afetado;
- Nódulos cutâneos;
- Odor no local afetado.
Micose de gato em humanos
A micose de gatos pode ser transmitida para humanos, com sintomas como nódulos avermelhados que se transformam em feridas, especialmente em mãos, braços, pés, pernas e rosto. Outros sinais são dores nas articulações e febre.
Apesar de possuir cura, a doença pode tornar-se bastante grave se não for tratada. As pessoas infectadas devem buscar ajuda médica.
Micose em gatos: diagnóstico
O diagnóstico da micose, tanto em gatos quanto em cachorros, pode ser feito de três maneiras diferentes. São elas:
- Lâmpada de Wood: de acordo com estudos, a Lâmpada de Wood possui uma taxa de sensibilidade de 41%; ou seja, mesmo que haja a infecção por fungo, o exame pode não captá-lo. Contudo, por ser um exame simples e rápido, ele pode ser usado para verificar a hipótese da doença, e se der positivo, é muito provável que a micose esteja instalada.
Para a realização desse exame, o gato fica exposto à luz negra no escuro. Caso haja infecção, a região infectada deve se mostrar em cor fluorescente.
- Microscopia direta: trata-se de um exame mais sensível. Estudos divergem sobre a sensibilidade da microscopia direta, variando de 64% a mais de 80% de confiança.
Uma amostra de pelo da área afetada é retirada para análise no microscópio, em busca do fungo.
- Cultura fúngica: é considerado o exame mais preciso para a identificação da micose e, inclusive, o mais utilizado. É realizada a raspagem dos pelos da área afetada, que são colocados em condições ideais para reprodução. Assim, é possível que o fungo se multiplique em laboratório, o que permite uma análise mais precisa e fácil.
Vale lembrar que, se notar algo incomum no seu gato, você deve levá-lo ao veterinário para que o diagnóstico completo seja realizado.
Micose em gatos: cuidados e tratamento
Normalmente o tratamento é feito por meio do uso de pomadas ou cremes específicos; sendo que, depois de iniciada a aplicação, os pelos voltam a crescer. O veterinário irá determinar o tratamento necessário e é muito importante seguir o tempo proposto, já que os fungos podem voltar.
Também é fundamental que o veterinário realize todos os exames necessários para descartar a presença de outras doenças que possam ter originado a micose, como a leucemia felina — uma doença grave que enfraquece o sistema imunológico do gato, favorecendo o aparecimento de problemas secundários.
A alimentação
Oferecer uma alimentação completa e rica em nutrientes também irá auxiliar na manutenção saudável e da qualidade da pele e pelagem, como alimentos super premium para gato.
Equilíbrio Super Premium é a opção ideal para o seu felino, pois possui níveis elevados de ômegas 3 e 6, proteínas de fonte nobre, o que proporciona melhor digestibilidade e aproveitamento nutricional. Além disso, o felino pode contar com todas as vitaminas e sais minerais essenciais ao seu desenvolvimento.
Agora que você conhece a micose de gato, que tal prevenir a doença no seu pet?