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DISPLASIA CANINA: SINTOMAS E TRATAMENTO

A displasia canina é uma doença bastante comum, sendo caracterizada por uma incongruência e degeneração da articulação coxofemoral da bacia (acetábulo). A cabeça do fêmur tem um grande impacto na mobilidade do cão, o que afeta sua qualidade de vida.

Não existe uma causa única para a displasia em cães, mas sabe-se que a genética corresponde a 50% da ocorrência do problema, aliada a 50% de causa ambiental. Fatores biomecânicos e de meio ambiente podem piorar a doença.

A genética é um dos principais fatores associados ao desenvolvimento da doença, e, por isso, é natural concluir que algumas raças sejam mais propensas ao problema.

Cães de porte grande estão entre os mais afetados pela displasia, tais como:

  • Pastor Alemão
  • Husky Siberiano 
  • Rottweiler
  • Labrador
  • São Bernardo
  • Pit Bull

Sintomas da displasia coxofemoral 

São estes os sintomas característicos da displasia coxofemoral em cães:

  • Dificuldade ao caminhar
  • Estalos audíveis na articulação
  • Mancar das patas traseiras
  • Rigidez dos membros
  • Dor ao realizar movimentos comuns
  • Sentar-se de lado

Se a doença não for tratada rapidamente, os sintomas vão aparecendo com mais frequência e intensidade, fazendo com que o pet tenha dificuldades em algumas atividades diárias como subir escadas, levantar, pular e correr.

Causas da displasia em cachorro

Além da predisposição genética, existem diversas causas para o desenvolvimento da displasia em cachorro. A qualidade dos alimentos e a carga nutricional também influenciam diretamente no desenvolvimento da doença, pois os cachorros de grande porte precisam de uma alimentação especial.

Outro motivo é a obesidade canina. Ao engordar, ocorre um estresse nas articulações que pode agravar a predisposição da doença, assim como causá-la. 

As lesões, a falta e o excesso de atividade física também afetam e contribuem para esta condição. 

Diagnóstico e tratamento da displasia coxofemoral canina

Quando há suspeita da displasia coxofemoral canina, o médico-veterinário realiza um exame físico para verificar a sensibilidade da articulação no animal, porém só um raio-X irá confirmar o quadro da doença, identificando também o grau da lesão da articulação.

A radiografia auxilia, ainda, na indicação de tratamento para cada caso.

O tratamento da displasia canina muda conforme o grau do desenvolvimento da doença. Quando o caso é leve ou moderado, recomenda-se:

  • Perda de peso
  • Restrição de atividades físicas
  • Fisioterapia
  • Medicações
  • Suplementos
  • Acupuntura

Quando o caso é grave, pode ser realizada uma cirurgia. Para devolver a funcionalidade e minimizar a dor, o cirurgião pode optar por colocar uma prótese total.

Existe ainda outra alternativa, uma osteotomia (cirurgia corretiva) no caso de cães que não tenham artrite.

As técnicas cirúrgicas aplicadas dependem da situação de cada animal.

Como prevenir a displasia coxofemoral?

A displasia coxofemoral é uma doença difícil de prevenir, mesmo tomando todos os cuidados necessários. No entanto algumas precauções podem atrasar ou reduzir o desenvolvimento da mesma:

  • Alimentação – seguir dieta apropriada, especialmente se o seu pet for de porte grande.
  • Prevenção da obesidade – evitar comidas gordurosas ou que fujam da alimentação saudável de que o pet precisa.
  • Suplementos – o uso de suplementos pode ajudar a diminuir os sintomas da doença. 
  • Cuidados com o ambiente – evitar pisos com textura lisa, pois fazem com que o cão escorregue muitas vezes, podendo agravar o quadro. Dê preferência aos pisos antiderrapantes. 

Melhor ração para cães de grande porte

Os cães de grande porte que possuem predisposição ao desenvolvimento de doenças articulares precisam receber uma alimentação balanceada para evitar o ganho de peso. Além disso, é importante que a ração seja enriquecida com nutrientes específicos que ajudem a fortalecer músculos, ossos e articulações. 

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