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Por que não deixar a comida do pet exposta
Com a rotina corrida de sair para o trabalho muito cedo e chegar tarde, é comum que os tutores deixem a comida do animal à disposição para que ele não sinta fome durante o dia. Acontece muito e sabemos que não é por mal!
Só que, assim que esse alimento fica exposto, uma série de reações acontecem e podem interferir na qualidade e segurança nutricionais.
Os efeitos da oxidação e da umidade nos alimentos
Quando o pacote de Equilíbrio chega na sua casa, passou por diversos processos – das análises de nutrientes até o ensaque final, quando é condicionado em embalagem adequada com barreiras contra a umidade, odores externos, luz e oxigênio. Isso mesmo, nada de ar externo por aqui.
Então, ao abrir a embalagem e colocar o alimento no comedouro do seu peludo, automaticamente o oxigênio entra em ação e já atua no processo de aceleração da oxidação dos lipídios presentes na comida.
Essa oxidação lipídica favorece o desenvolvimento de odores e sabores desagradáveis e pode tornar o alimento impróprio para consumo. A oxidação – ação do oxigênio sobre o alimento – diminui a palatabilidade e compromete a qualidade do que está sendo oferecido.
O contato por longo período do alimento com a umidade do ar pode favorecer também o desenvolvimento de fungos e bactérias e gerar crises de intoxicação ou enterites, com possíveis episódios de vômitos e diarreia.
Em ambientes abertos, como quintais e varandas, a exposição do alimento pode atrair animais transmissores de doenças – como pombos e roedores, que são vetores de vírus – e protozoários.
Qual alternativa para evitar a comida exposta?
Uma alternativa indicada por médicos-veterinários para quem trabalha fora e passa o dia inteiro na rua é oferecer o alimento duas vezes ao dia – uma de manhã e outra quando chegar do trabalho.
Quando o alimento é de boa qualidade, há um prolongamento na saciedade do animal, já que a procedência e a quantidade de proteínas e carboidratos são suficientes para que o animal esteja bem nutrido e saudável.
A água precisa ser filtrada para que não haja contaminação direta de parasitas e pode ficar à disposição durante o dia. Coloque o bebedouro em um local que não pegue sol e, de preferência, seja menos suscetível ao calor. Ao lado da geladeira, por exemplo, não é uma boa ideia por causa da quentura do motor do eletrodoméstico.
De toda forma, consulte o médico-veterinário sobre a quantidade e a frequência de alimentação que o seu amigo vai receber – já que isso varia de acordo com a fase etária e a espécie.
Além de uma alimentação saudável e segura, lembre-se de manter a proteção que as vacinas, antiparasitários e vermífugos oferecem em dia. Além disso, leve-o ao menos uma vez no ano para uma consulta de check-up. Afinal, a melhor forma de prevenir e tratar qualquer doença é descobrir bem no início.
Esperamos que você tenha aprendido a não deixar mais a comida exposta! Aqui no blog de Equilíbrio você encontra vários artigos sobre bem estar e nutrição de cães e gatos. Acompanhe por aqui e siga nas redes sociais para ficar por dentro das novidades e dos lançamentos.