Blog Equilíbro
Você está vendo: Saúde
CACHORRO TEM DEPRESSÃO?

Sim. Assim como nós, cachorro tem depressão. Os cães são seres sencientes, ou seja, possuem emoções e, consequentemente, também podem desenvolver problemas psicológicos.
Conheça as causas, os sintomas e como prevenir essa doença.
Depressão canina: o que causa?
A depressão em cachorro pode ser causada por diferentes motivos. Apesar de silenciosa e com indícios sutis, é importante saber o que está causando o quadro depressivo para agir o quanto antes.
Conheça algumas das principais situações que podem desenvolver depressão nos cães:
- Morte de um membro da família ou de outro pet: como dito acima, os cães têm sentimentos e isso influencia diretamente no comportamento do animal. Pode ocorrer, principalmente, quando há muita dependência emocional do pet com seu tutor. Ou seja, a morte de alguém muito próximo pode facilmente desencadear uma depressão.
- Chegada de um novo membro na família: qualquer mudança na rotina da família, incluindo a presença de um novo membro (animal ou humano), pode deixar o cachorro deprimido. O que parece normal para nós, pode ser muito estressante para o animal.
- Falta de estímulo ou espaço: quando o cão passa longos períodos sozinho e sem estímulo de atividades físicas — principalmente em ambientes pequenos — ele pode acabar desenvolvendo um quadro de depressão.
- Traumas: eventos traumáticos também podem deixar o cão com depressão. Situações como maus tratos e adestramento inadequado podem desencadear o problema.
Todos esses gatilhos podem interferir na saúde do cachorro, pois passam a afetar a alimentação, o sono e as atividades físicas do animal.
Cachorro depressivo: sintomas
Como saber se o cão está depressivo? Identificar os sintomas da depressão canina é imprescindível para realizar um tratamento adequado. Veja quais são:
Automutilação: se o seu cão estiver lambendo ou mordendo excessivamente algumas partes do corpo como patas e cauda, pode ser sinal de depressão.
Perda de interesse nas atividades rotineiras: seu pet perdeu o interesse nas atividades que antes eram as preferidas dele? Isso pode ser sinal de depressão. Nesse caso, o cão gosta de ficar isolado e evitar contato com outros animais ou pessoas.
Falta de apetite: seu cachorro não quer comer? Assim como nós, os cães podem perder o apetite durante o quadro depressivo. Se ele começar a recusar com frequência as refeições, desconfie.
Sono em excesso: o cão deprimido tende a dormir mais que o normal. Ele fica quieto, deitado e ignora brincadeiras. Caso ele for animado, enérgico e feliz e — de repente — começa a demonstrar um comportamento sonolento, fique atento.
Agressividade repentina: normalmente, o cachorro deprimido possui intolerância ao toque e tenta sempre evitar carinho de outras pessoas e até mesmo do próprio tutor, demonstrando agressividade e impaciência.
Depressão em cachorro: qual o melhor tratamento?
Caso notar os sintomas de depressão canina no seu pet, leve-o imediatamente ao médico-veterinário. Após fazer uma avaliação completa e descartar outras possíveis doenças, o especialista responsável será capaz de passar um diagnóstico correto.
O tratamento da depressão em cachorro é baseado no uso de medicamentos para amenizar os sintomas. Lembrando que o remédio ideal deve ser indicado pelo médico-veterinário. Não medique o animal por conta própria sem consultar um especialista.
Além disso, consultar um especialista em comportamento canino pode ajudar a descobrir os gatilhos que causaram a depressão no animal.
Como prevenir a depressão canina?
Agora que você sabe que cachorro tem depressão, está na hora de saber como prevenir a doença, afinal, só queremos o bem para os nossos pets.
Seja uma boa companhia: faça carinho, demonstre afeto e procure sempre ser uma boa companhia para ele. Cães gostam de atenção.
Estimule atividades: estabeleça uma rotina de passeios e brincadeiras com o seu pet.
Crie um ambiente interativo: se o seu pet passa muito tempo sozinho, crie um ambiente interativo para ele esquecer o tédio. Deixe brinquedos e espaços para ele gastar energia.
Evite mudanças bruscas: faça sempre as mudanças aos poucos, para que o pet se acostume ao longo do tempo.